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Estudo da União das Misericórdias Portuguesas diz que lares têm de se adaptar a esta nova realidade. Candidatos a lares têm cada vez mais doenças e problemas físicos ou mentais.
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Os idosos dos lares portugueses são cada vez mais velhos e têm cada vez mais problemas de saúde. É este o retrato feito por um estudo da União das Misericórdias Portuguesas que fez testes físicos e psicológicos a perto de 1500 idosos.
Os resultados que serão apresentados hoje em Fátima, no âmbito do projeto VIDAS (Valorização e Inovação em Demências), revelam que mais de 80% destes idosos tem problemas cognitivos. E um terço revela doenças relacionadas com demência (como Alzheimer).
Manuel Caldas de Almeida, responsável da União das Misericórdias e um dos autores da investigação, explica que os resultados mostram que os últimos anos trouxeram grandes mudanças aos lares portugueses: «hoje os lares são locais onde as pessoas têm necessidades ainda maiores de saúde, com inúmeras doenças e limitações físicas ou psicológicas».
O estudo mostra que os idosos de hoje chegam aos lares em idades cada vez mais velhas e dependentes. Algo que, segundo Caldas de Almeida, é «uma boa notícia que, no entanto, obriga as instituições a reforçarem os apoios. Não basta dar cama, mesa e roupa lavada».