Disponível para ajudar as unidades de saúde de Lisboa e Vale do Tejo, o Centro Hospitalar de Leiria também está sob pressão: 30% das camas são ocupadas por doentes Covid-19.
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Com quatro camas de cuidados intensivos para Covid-19 disponíveis na manhã da última terça-feira, o Centro Hospitalar de Leiria tem, ainda assim, margem para receber doentes provenientes de Lisboa.
Salvato Feijó, director clínico do Centro Hospitalar de Leiria, diz que os hospitais devem reforçar a autonomia, mas, ao mesmo tempo, funcionar em rede.
"Nós estaremos, de certeza, em colaboração com os hospitais de Lisboa para o que precisarem", afirma. "Qualquer estrutura de saúde tem de responder aos portugueses. E é isso que nós estamos a preparar".
Segundo Salvato Feijó, nas próximas semanas, a nível nacional, serão necessárias, previsivelmente, mais 200 camas a nível nacional, com a procura a incidir sobretudo nos cuidados intensivos e na região de Lisboa e Vale do Tejo.
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O Centro Hospitalar de Leiria também está sob pressão: na terça-feira, pela manhã, tinha 19 vagas em camas para doentes Covid-19 de enfermaria, cuidados intensivos e cuidados intermédios, e, ao mesmo tempo, 26 doentes Covid-19 na urgência.
Desde Março, o Centro Hospitalar de Leiria tem vindo a aumentar os recursos mobilizados para a área Covid-19. Anuncia-se agora a abertura de uma nova zona para cuidados intermédios.
No total, são mais de 200 doentes Covid-19 em internamento, o que corresponde a 30% de todas as camas do Centro Hospitalar de Leiria, que serve 400 mil utentes.
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