O realizador Leonel Vieira escolhe o terrorismo como a grande marca de 2015, e que vai continuar no ano que hoje começa.
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LIonel Vieira
Gerardo Santos / Global Imagens
Leonel Vieira reconhece que profissionalmente, 2015 correu bem. A nova versão do "Pátio das cantigas" bateu recordes de bilheteira - foi o filme português mais visto de sempre, mas no olhar pelo mundo, o realizador não esconde que está assustado, como não se sentia desde que era criança, com o fenómeno da ETA.
Para o realizador "esta guerra sem rosto que é o terrorismo é uma sombra que aparece e muda a forma de estar e o dia a dia das pessoas e isso assuta-me profundamente".
Em "tempo de guerra", as pessoas procuram mais o cinema, para reencontrar o sorriso, diz Leonel Vieira, que vai ter um ano de 2016 bastante ocupado, com 4 filmes para estrear, um deles como realizador, os outros como produtor.