O secretário-geral da UGT, Carlos Silva, está disponível para marcar um congresso extraordinário se alguém quiser contestar a liderança dele.
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"Os desafios à liderança devem ser colocados nos locais próprios", disse Carlos Silva à TSF.
Afirmando não saber quem são as "pessoas ou entidades" que o criticam, o dirigente garantiu: "se forem da UGT, temos que as desafiar a darem a cara".
Carlos Silva reforçou: "quem entender estar em condições de defender que a estratégia não é a mais correta, que o faça à vista desarmada e esteja disponível num combate sério em congresso".
Carlos Silva esclareceu ainda: "se esse desafio for colocado, naturalmente convocarei um congresso e não esperarei por março de 2017".
Adiantando que o cargo que ocupa como secretário-geral da UGT "está sempre à disposição", Carlos Silva desafiou quaisquer opositores a dizerem se não estão de acordo com a estratégia seguida pela atual liderança.
A polémica surgiu no dia 10 de novembro quando o antigo líder da UGT, Torres Couto disse na TSF que a liderança de Carlos Silva ficou "muito abalada e comprometida" defendendo que o próximo congresso "poderá e deverá substituir o líder da central sindical".
Hoje, Carlos Silva considerou essas declarações "uma deslealdade" acrescentando que "Torres Couto devia ter algum cuidado com o que diz".
Ao Observador, o líder da UGT afirmou esperar que não exista ninguém escondido atrás de Torres Couto.