Liga dos Direitos do Animal espera que João Moura não seja beneficiado por ser cavaleiro
João Moura ficou com termo de identidade e residência depois de esta quarta-feira ter sido detido por alegados maus-tratos a animais.
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A Liga Portuguesa dos Direitos do Animal soube pelos meios de comunicação social do caso que envolveu João Moura e espera que o antigo cavaleiro tauromáquico seja tratado pela Justiça "como qualquer outro cidadão".
"É um cidadão português que tem de cumprir as normas e regras portuguesas, tem de cumprir a lei escrupulosamente como outro cidadão qualquer. O SEPNA (Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente) felizmente atuou, e muito bem, chegou ao local, comprovou os factos. Os animais foram apreendidos e estão à guarda até decisão do tribunal e nós acreditamos que os tribunais vão agir em conformidade e não tendo em conta se é um cavaleiro ou deixa de ser um cavaleiro", avança a presidente da Liga à TSF.
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João Moura ficou com termo de identidade e residência depois de esta quarta-feira ter sido detido por alegados maus-tratos a animais. O antigo cavaleiro é criador de galgos, participa em corridas destes cães e a Liga Portuguesa dos Direitos do Animal tem recebido denúncias de iniciativas do género.
"Temos conhecimento das corridas de galgos que se efetuam em Portugal e só temos o conhecimento quando chegam por escrito ou quando as pessoas nos apresentam estes casos e, neste momento, até fazemos parte de uma organização internacional que vai debater esse assunto a nível internacional. Só quando as coisas são tratadas globalmente têm solução. Quando é a nível de Portugal toda a gente fecha os olhos, existe o compadrio, os amigos e as coisas não se resolvem, muito menos em relação aos animais", adianta Maria do Céu Sampaio.
Os 18 galgos apreendidos pela GNR estão agora à guarda da Câmara Municipal de Monforte que não quis prestar declarações.