Houve um empate entre as duas listas concorrentes à Mesa do Congresso Nacional do partido, pelo que a votação para este órgão teve de ser repetida.
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A Mesa do Congresso anunciou, esta tarde, a eleição da lista única, apresentada por André Ventura, para Direção Nacional do Chega, com 79% dos votos.
Dos cerca de 400 delegados do congresso, houve 377 a votar nestas eleições. A lista de André Ventura contou com 312 votos a favor, 36 nulos e 29 abstenções, reunindo uma aprovação de 79%.
Ventura, que tinha pedido uma maioria reforçada nesta votação, consegue, desta vez, uma eleição à primeira da sua lista à Direção Nacional do partido. Recorde-se que na última convenção do Chega que teve lugar em Évora, a 20 setembro de 2020, a lista de Ventura só foi eleita depois de três tentativas (foi necessário fazer três votações até se conseguir reunir a maioria de dois terços necessária). As regras foram, no entanto, alteradas e agora só é necessária apenas uma maioria simples para a eleição deste órgão do partido.
Mas também neste congresso, que agora decorre, houve necessidade de repetir votações, desta vez para outro órgão, a Mesa do Congresso Nacional do partido. Um empate entre as duas listas concorrentes - a lista A, liderada por Luís Graça, e a lista B, liderada por Manuel Matias -, que reuniram ambas 180 votos, levou a atual Mesa a decretar a repetição das eleições para este órgão.
Cerca de três horas depois, foi revelado o resultado da nova votação, que deu como vencedora a lista A - com 162 votos -, em oposição à lista B, com 150 votos.
Para o Conselho Nacional, a que concorria uma lista única, liderada por João Tilly, houve 311 votos a favor, entre 364 votantes, conseguindo a lista uma maioria de 83%.
Quanto ao Conselho de Jurisdição, ao qual concorriam três listas diferentes, os delegados decidiram dar a vitória à lista B, liderada por Rodrigo Taxa, com 201 votos (54% da votação), ficando à frente da lista C, de José Dias, com 94 votos, e da lista A, de Carlos Monteiro, com 64 votos.