O Livre está reunido em congresso, em Coimbra, para eleger os novos órgãos do partido.
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Rui Tavares entrou no Convento de São Francisco, em Coimbra, com o som de bombos e gaitas de foles. Logo de seguida, fez-se silêncio na abertura do XII congresso do Livre, em solidariedade pelas vítimas da Ucrânia.
O coordenador da assembleia do partido, José Manuel Azevedo, revelou que o Livre reuniu na sexta-feira com a embaixadora da Ucrânia, para transmitir "toda a solidariedade".
"O Livre está, como é natural, envolvido em várias organizações de pacifismo e demonstração de solidariedade por todos os que são afetados pelas guerras", disse, antes de um minuto de silêncio.
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José Manuel Azevedo acrescentou que a solidariedade é para com "as vítimas de ambos os lados, de todas as guerras, incluindo esta guerra que nos veio bater à porta e que nos veio colocar perante uma realidade que é enfrentada diariamente por incontáveis números de pessoas pelo mundo todo".
O partido está reunido em congresso, em Coimbra, para eleger os novos órgãos. Pela primeira vez, o Livre conta com duas listas candidatas, justificadas pela coligação com o PS em Lisboa, nas eleições legislativas.
O Livre conta ter 290 congressistas no evento: 175 em Coimbra, e 115 à distância, através das plataformas online.
A lista B, de oposição, é encabeçada pela dirigente Patrícia Robalo e na sua moção 'Concretizar o Livre' deixa algumas críticas à atual direção. Além dos reparos à coligação com Fernando Medina, pedem uma maior diversidade de vozes do partido no espaço público.
Já a lista A, com uma moção intitulada 'O Futuro nas nossas mãos', apresenta-se como a lista de continuidade com maior número de membros da direção anterior, sendo a cabeça-de-lista a dirigente Teresa Mota e o 'número dois' Rui Tavares.
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