Livre chama esquerda para analisar possível Orçamento "progressista e de esquerda"
Deputada Joacine Katar Moreira garante que o partido "não tem intenção imediata de constituir um obstáculo (à aprovação do OE)".
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O Presidente recebe, durante a tarde desta terça-feira, os partidos com assento parlamentar para os ouvir sobre o Orçamento do Estado.
O primeiro foi o Livre e, à saída do encontro, o porta-voz da direção do partido garantiu que "este é o momento de Portugal ter um Orçamento do Estado ambicioso".
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O partido vai pedir encontros aos restantes partidos da esquerda parlamentar para, em conjunto, analisarem se é possível garantir a aprovação de um Orçamento do Estado "progressista e de esquerda".
"Nunca nos passará pela cabeça que este primeiro Orçamento, neste primeiro ano de legislatura, seja um orçamento de remendos. Tem de ser um Orçamento ambicioso, progressista, de esquerda e ambientalista", explicou.
Nos encontros, o Livre quer também incluir o PAN, apesar de, acrescenta Pedro Mendonça, "não se definir como de direita ou de esquerda".
A deputada Joacine Katar Moreira salienta que o partido "não tem intenção imediata de constituir um obstáculo (à aprovação do OE)".
Joacine Katar Moreira lembra que "estes últimos anos foram fundamentais para a redução do endividamento, por isso esta legislatura tem a responsabilidade de compensar todos os sacrifícios que foram exigidos aos contribuintes". Daí a análise detalhada à proposta do governo que ainda vai ser feita.
O Livre reitera que é importante que haja um orçamento de que dê resposta às necessidades de justiça social. Questionado pelos jornalistas sobre as divergências entre a direção do Livre e a única deputada do partido, Pedro Mendonça não quis comentar.