A companhia aérea de Angola acaba de anunciar o reforço de voos para Namíbia, Congo, São Tomé e Príncipe e Moçambique já no próximo mês.
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A TAAG - Linhas Aéreas de Angola observou um crescimento significativo na procura de alguns destinos africanos, em especial nas rotas preferenciais do segmento corporativo no tráfego oriundo de países vizinhos, em especial de Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa e vai aumentar os voos, a partir de Luanda.
Novas rotas a iniciar já a 11 de dezembro para a capital da Namibia, Windhoek, para Ponta Negra na República do Congo, para as ilhas de São Tomé e Príncipe e para a capital moçambicana, Maputo.
Assim os passageiros para estes destinos passam a ter novas frequências a partir de Luanda, com dois voos diários de segunda a sexta para Windhoek, o mesmo para São Tomé e a introdução da quinta frequência para Maputo, às terças, quartas, quintas, sábados e domingos.
Adicionalmente, em Angola, haverá um aumento de frequências para a cidade de Lubango, província da Huíla, que, a partir do dia 11 de dezembro, passa a ter dois voos diários à quinta-feira, totalizando 9 frequências semanais.
Em comunicado, a TAAG garante que continua assim comprometida em aportar maior flexibilidade e conveniência de serviços aos passageiros, ao mesmo tempo que consolida a visão da companhia no sentido de reforçar as ligações intra-africanas.
No final do verão, em entrevista à TSF para o programa, Negócios&Empresas, o presidente executivo da TAAG, Eduardo Fairen, adiantava que a companhia está a celebrar este ano 85º aniversário com o lançamento da primeira pedra da nova sede em Luanda, prevista concluir em 2025.
A companhia pretende aumentar capacidade e apostar na digitalização para operar no novo aeroporto Agostinho Neto inaugurado no passado dia 10 de Novembro.
Eduardo Fairen sublinhou que a companhia tem uma longa história e que 85 anos não são 85 dias, mas que pelo plano de alargamento do aeroporto de Luanda impunha-se uma expansão, numa altura em que a TAAG voa para 4 continentes e por isso até 2027 definiu como objetivo ter frota com 50 aviões.
A ideia é fazer de Luanda ponto de conectividade com o resto do continente africano, numa altura em que já voam para Africa do Sul, América e Ásia, em especial, pontes aéreas com a China e a estudar explorar outras hipóteses.
Para já, adquiridas 15 novas aeronaves e a trabalhar com fornecedores como a Boeing, para adquirir outros aparelhos de forma a substituir aviões antigos.
A companhia aérea de Angola assegura que mantem a aposta em Portugal com 2 voos diários, mas o lider da empresa recordou que em Portugal não há mais capacidade no aeroporto de Lisboa e por isso há que esperar pelo novo aeroporto e manter em operação os dois voos diários.
Quanto à operação a norte, Fairen mantem em estudo o aeroporto do Porto, para onde fazem voos sazonais em alturas de férias, embora admita que é um tema a rever, quando tiver aviões mais pequenos.
Pela primeira vez em 2022 a TAAG fechou as contas em terreno positivo. Saldo tímido de meio milhão de dólares, mas à espera de melhorar esse resultado este ano.