
Universidade Lusófona
dr
A Universidade Lusófona comprometeu-se hoje a «acatar e cumprir» a ordem do ministro da Educação para verificar os processos de creditação de competências profissionais.
Corpo do artigo
Num comunicado a propósito dos resultados da auditoria da Inspeção-Geral de Educação hoje conhecidos e que resultaram na aplicação por parte do Ministério da Educação e Ciência (MEC) de uma advertência formal à universidade, a administração da Lusófona lembra já ter começado a fazer o trabalho de correção dos procedimentos internos identificados em 2009 como precisando de melhoria.
A advertência formal aplicada pelo Ministério da Educação resulta do não cumprimento por parte da Lusófona das recomendações feitas em 2009 pela Inspeção-Geral a respeito dos procedimentos de creditação profissional.
O processo de creditações atribuídas pela Universidade Lusófona esteve envolvido em polémica no verão, quando se conheceu o caso da licenciatura do ministro Miguel Relvas, a quem foram atribuídos 160 créditos no ano letivo 2006/2007.
Em paralelo com a advertência formal, o MEC decidiu que a Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (ULHT) deve reanalisar todos os processos de creditação profissional desde a entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 74/2006, retirando dessa reanálise as consequências devidas, incluindo, quando for o caso, a declaração de nulidade dos graus atribuídos.
«A Universidade irá obviamente acatar e cumprir o solicitado nessa advertência, até porque, conforme verificado e constatado pela Inspeção, as medidas corretivas e o trabalho de melhoria dos procedimentos da instituição neste campo já estavam em curso antes deste processo», afirma a Lusófona em comunicado.
A universidade deseja ainda que as conclusões deste processo «sirvam como experiência de aprendizagem para o Ensino Superior no seu todo», manifestando a sua vontade e disponibilidade para «colaborar na correção de eventuais falhas decorrentes da aplicação em Portugal do 'Processo de Bolonha'».