Da lista de novos imóveis classificados como monumentos de interesse público constam, por exemplo, o edifício e jardins da Biblioteca Nacional e a Casa da Moeda, também em Lisboa.
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A lista, hoje publicada em Diário da República, é extensa mas o gabinete do secretário de Estado da Cultura tem muito mais na gaveta.
Os novos 40 conjuntos arquitetónicos são uma gota de água de uma lista de mais de 600 edifícios que aguardam classificação há mais de uma década.
Existia uma data limite para despachar estes processos, essa data era hoje mas o Governo, alegando a complexidade destas medidas e as muitas classificações que estão em consulta pública ou na fase dos relatórios finais, adiou por seis meses o prazo para a classificação desses seiscentos imóveis.
Assim, o que temos agora é uma pequena parte do que pode vir a ser classificado.
Mesmo assim são 40 imóveis de grande relevância arquitetónica e histórica, desde logo a gare marítima da Rocha Conde de Óbidos e a gare marítima de Alcântara, da autoria do arquiteto Pardal Monteiro e onde estão os frescos pintados por Almada Negreiros.
Outra obra de Pardal Monteiro, a Biblioteca Nacional também passa a estar envolvida numa zona especial de proteção.
Em Lisboa, a obra principal de Jorge Segurado, a Casa da Moeda, também é classificada como monumento de interesse público e, ainda na capital mas do principio do século XX, a vila operária mandada construir pelo industrial Agapito da Serrra Fernandes.
O bairro Estrela de Ouro passa a ser um conjunto de interesse público e o centenário Café Aliança, em Faro, onde António Aleixo vendia cautelas também foi hoje classificado.