Mais apoios, menos burocracia. Agricultores têm "grandes expectativas" para nova ministra
Agora que têm uma nova ministra, os agricultores querem ver uma renovação de comportamentos na tutela, com menos burocracia.
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A ministra da Agricultura, Maria do Céu Albuquerque, está esta segunda-feira em Tomar, no Conselho de Presidentes da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), um evento para celebrar os 44 anos da instituição.
Em declarações à TSF, Eduardo Oliveira e Sousa, presidente da CAP, garante que tem "grandes expectativas" para a nova ministra, em particular por estar "a começar o seu mandato" e por ser "a primeira vez" que assume um ministério.
"Esperamos que o Ministério [da Agricultura] tenha uma renovação de comportamentos, de revisão de instrumentos de avaliação, e de relacionamento com outros organismos", expressou Eduardo Oliveira e Sousa.
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O Presidente da CAP revela que os principais problemas e prioridades dos agricultores portugueses passam pelas incertezas quanto aos "pagamentos" e à "segurança da continuidade" de programas de investimento e apoio agroambiental. "Neste momento, os agricultores são confrontados com dúvidas sobre a manutenção de alguns pagamentos associados ao período de transição da Política Agrícola Comum (PAC)", apontou.
O excesso de burocracia é o segundo grande problema denunciado pelos agricultores. "A falta de modernização e agilização na forma como os assuntos são tratados entre os organismos e o setor agrícola", especifica Eduardo Oliveira e Sousa.
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A CAP está a comemorar o seu 44.º aniversário e, para assinalar a data, reúne esta segunda e terça-feira, em Tomar, atuais e antigos líderes da organização para um momento de reflexão sobre a atualidade da agricultura portuguesa.