Mais de 1100 hectares ardidos em Murça e Alijó. Incêndio está "completamente apagado", prioridade é "evitar reacendimentos"
O presidente da Câmara Municipal de Murça espera que o vento não provoque nenhum reacendimento durante a tarde, admite em declarações à TSF. Combate às chamas foi "bastante difícil"
Corpo do artigo
O incêndio em Murça consumiu mais de 1100 hectares no concelho e em Alijó. O número é avançado pelo autarca, Mário Artur Lopes, à TSF.
A prioridade agora, prossegue o presidente da Câmara Municipal de Murça, é "tentar que as zonas ardidas não tenham possibilidade de reacendimento". E garante que "globalmente o incêndio está completamente apagado".
Este incêndio começou na sexta-feira e entrou este domingo em fase de resolução. No sábado de manhã, o fogo chegou a ser dado como dominado, mas ao início da tarde as chamas voltaram a lavrar com mais intensidade.
O combate às chamas foi "bastante difícil" devido à "orografia de difícil acesso" desta região, que viveu "uma situação dramática", refere o autarca. Resta esperar que "não haja muito vento durante a tarde para que se consiga ter momentos de sossego".
No momento da publicação deste artigo, segundo o site da Proteção Civil, estão empenhados no terreno 259 operacionais, apoiados por 88 viaturas terrestres e uma aeronave.
Mário Artur Lopes acrescenta ainda que, nas últimas 24 horas, não houve registo de vítimas, apenas alguns operacionais tiveram de ser assistidos no local por exaustão.
