Começa esta sexta-feira a primeira Convenção Internacional dos Enfermeiros, um encontro que servirá para dar voz e refletir sobre as condições em que estes profissionais trabalham.
Corpo do artigo
Mais de 1500 enfermeiros reúnem-se esta sexta-feira, num momento que assinala os 40 anos do Serviço Nacional de Saúde e que servirá para refletir sobre o que a profissão significa nos dias de hoje, como explica Luís Barreira, vice-presidente da Ordem dos Enfermeiros, à TSF.
"Reafirma a nossa convicção de que os enfermeiros defendem o SNS e merecem ser tratados com respeito", diz Luís Barreira sobre a iniciativa. Luís Barreira sublinha assim que a primeira Convenção Internacional dos Enfermeiros vai permitir afirmar o papel destes profissionais no Serviço Nacional de Saúde.
Para Luís Barreira, "importa neste momento que os enfermeiros também tenham voz e se perspetive algo para o futuro. Os cortes a que temos assistidos no SNS sobretudo na ultima década são cortes na esperança de todos: doentes, famílias e restantes profissionais de saúde".
Haverá debates sobre temas como cuidados de saúde primários, enfermagem perioperatória, cuidados paliativos ou desenvolvimento e valorização profissional.
"Neste momento é muito importante a questão da valorização profissional, e, depois, há uma última mesa que é um debate com ex-ministros e secretários de Estado sobre os 40 anos do Sistema Nacional de Saúde (SNS) e que perspetivas se pretende abrir no futuro no SNS",
Esta convenção também pretende assinalar o Dia Internacional do Enfermeiro, a 12 de maio, e que este ano tem como lema: saúde para todos.
A primeira Convenção Internacional dos Enfermeiros começa esta sexta-feira e termina este sábado, e realiza-se na Alfândega do Porto. As inscrições esgotaram há mais de um mês.