Os trabalhadores das cantinas reclamam aumentos salariais. A paralisação estende-se até ao final do dia.
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Francisco Figueiredo, representante da Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal (FESAHT), anunciou que, esta segunda-feira, mais de 170 cantinas foram encerradas devido à greve dos trabalhadores das cantinas.
As regiões Norte e Centro terão sido as mais afetadas pela paralisação, com destaque para as cantinas escolares.
"Na região norte temos mais de 90 cantinas encerradas e na região Centro há mais de 80 cantinas encerradas. Para além destas, há elevada adesão [à greve] noutras cantinas que não estão encerradas", garantiu à TSF o dirigente sindical.
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A paralisação termina às 24h00 desta segunda-feira, mas os sindicatos denunciam pressão exercida pelas empresas sobre os trabalhadores e várias violações à lei da greve.
"Há uma grande pressão das empresas, violando a lei da greve, para tentar assegurar as refeições", acusou Francisco Figueiredo.
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"Alguns conselhos escolares estão a tentar assegurar as refeições através dos bares das escolas. Isso é ilegal", referiu também o sindicalista.
Os trabalhadores das cantinas, áreas de serviço e bares concessionados aprovaram, por unanimidade, uma moção na qual exigem "aumentos salariais justos e dignos", "o respeito pelos direitos dos trabalhadores" e a "negociação do contrato coletivo de trabalho com a manutenção de todos os direitos nele consagrados".
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