Coimbra foi o distrito mais afetado, com uma área ardida equivalente a um quarto do total nacional. Número de fogos e de reacendimentos diminuiu.
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O 10º relatório mensal sobre a área ardida, emitido pelo Instituto da Conservação da Natureza e da Floresta (ICNF), revela que arderam, até ao final de outubro, 442.418 hectares de mato e floresta.
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Os números ainda ficam aquém dos mais 500 mil hectares indicados nas estimativas do Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais (EFFIS), mas já significam que nunca, desde que há medições, tinha ardido tanta floresta em Portugal.
Para encontrar números semelhantes é preciso recuar a 2003, quando, num ano, arderam 423 mil hectares.
Nos primeiros 10 meses de 2017, o distrito de Coimbra foi o mais atingido pelas chamas: 116 mil hectares, um quarto do total nacional, e mais de um terço do total de floresta ardida.
Seguem-se, com menor dimensão, os distritos da Guarda, Castelo Branco e Viseu.
Apesar de tudo, até outubro deste ano, houve menos fogos registados (-3%), e menos reacendimentos (-8%) do que a média anual dos últimos 10 anos.