Por causa da pandemia, mais de 80 países já terão pedido assistência financeira ao FMI, que anunciou um injeção de um bilião de dólares na economia global.
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Mais de 80 países pediram assistência ao Fundo Monetário Internacional (FMI) desde que instituição anunciou, em meados de março, que iria disponibilizar um pacote financeiro de um bilião de dólares para combater os efeitos da crise na economia global.
Depois de a diretora-geral Kristalina Georgieva revelar que, em poucos dias, tinham chegado pedidos de "quase 80 países", assegurando ao mesmo tempo que o FMI estava a trabalhar com outras instituições no desenho de uma resposta coordenada à crise e reafirmando que o fundo iria em breve colocar no terreno o pacote de um bilião de dólares, esta terça-feira foi o antigo vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE) Vítor Constâncio a revelar que a contagem já vai em 84 nações, "muito mais do que na crise financeira de 2008".
No Twitter, o antigo governador do Banco de Portugal escreve - em inglês - que a acentuada fuga de capitais dos países emergentes "implica uma crise em desenvolvimento que mais tarde vai afetar a economia global".
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"Vamos ver se o FMI consegue responder com condicionalidades ajustadas a uma situação sem precedentes", acrescentou.
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