Estado português abre representação numa das zonas mais ricas da China.
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Treze anos depois, Portugal volta a abrir, no início de 2018, um novo consulado no estrangeiro. Após alguns atrasos, a cidade de Cantão passa a ser a terceira na China, depois de Pequim e Shangai, a ter uma representação portuguesa.
O antigo embaixador de Portugal na China adianta que esta era uma ambição antiga pois estamos numa das zonas mais ricas e com mais empresas do país, recordando que é aqui que fica Shenzhen um dos principais núcleos de grandes empresas chinesas das novas tecnologias.
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O novo cônsul-geral acrescenta que Cantão é a capital da província com o PIB mais alto da China, pelo que era inevitável ter um consulado nesta zona tal como a maioria dos países europeus.
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O cônsul sublinha que na área de jurisdição do consulado vivem mais de 200 milhões de pessoas o que significa novos mercados para Portugal, sendo necessário melhorar a ligação, ainda "muito reduzida", entre os chineses ou empresas desta região com os portugueses.
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A criação deste consulado tinha sido aprovada pelo governo português em agosto de 2016, ou seja, há mais de um ano, mas a medida demorou meses até ser aprovada pelo governo chinês.
A TSF viajou a Cantão a convite do ISCTE-IUL.