Nove dos 17 já tinham sido detidos, voltaram ao quartel de Tavira e foram entregues à custódia do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras. Um dos migrantes detidos testou positivo à Covid-19.
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Mais dois migrantes foram encontrados em Castro Marim, Faro. São agora 11 os migrantes detidos, um dos quais está infetado com Covid-19. As autoridades mantêm as buscas para deter os migrantes que escaparam do quartel do exército em Tavira, de acordo com o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.
As equipas de busca foram reforçadas e também os espanhóis estão a colaborar com a PSP, GNR e SEF. Um dos fugitivos apresentou um resultado positivo à Covid-19 quando desembarcou, a 16 de setembro, na ilha Deserta, em Faro, com outros 27 migrantes.
Nove dos 17 já tinham sido detidos, voltaram ao quartel de Tavira e foram entregues à custódia do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras. Assim se manterão enquanto esperam pela aplicação da ordem de afastamento do país emitida pelo tribunal. O Ministério da Administração Interna pediu esta quinta-feira a abertura de um inquérito à fuga dos 17 migrantes do Norte de África que desembarcaram em setembro no Algarve e fugiram, durante a madrugada, do quartel em Tavira onde estavam instalados.
Os 17 migrantes integravam um grupo de 28 elementos que desembarcou na ilha Deserta, em Faro, e que foi depois, por ordem judicial, colocado à guarda do SEF até ao seu afastamento de Portugal por entrada irregular no país.
O grupo incluía também três mulheres, uma das quais grávida, e um menor, mas apenas os 24 homens do grupo estavam instalados no quartel do destacamento de Tavira, segundo adiantou o SEF em comunicado divulgado na quinta-feira.
Este foi o sexto desembarque ilegal na costa algarvia envolvendo migrantes do Norte de África.