Para o diretor do turismo algarvio, o aumento de número de máquinas para o pagamento das portagens das ex-SCUT é como uma aspirina para curar o cancro.
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O responsável pelo turismo do Algarve e a comissão de utentes da Via do Infante entendem que o reforço do número de postos eletrónicos para pagamento de portagens não resolve o problema principal.
Embora aceite a decisão da Estrasas de Portugal de colocar mais um posto de pagamento em Vila Real de Santo António, o diretor do turismo algarvio diz que esta é como se fosse uma aspirina para curar um cancro.
«A Estradas de Portugal está a tentar fazer o seu melhor no seu âmbito de ação, isto é, estão a querer com aspirinas resolver o problema de um cancro. Reconheço esse esforço, mas a questão é a mesma», explicou.
Para António Pina, «ao se criar o problema das portagens, procuramos minimizá-lo colocando mais duas ou três máquinas ou 50 máquinas se for preciso, mas a questão de fundo é a mesma: não devia haver portagens».
A comissão de utentes da Via do Infante também concorda com o problema ser a existência de portagens, considera que o aumento do número de máquinas é «atirar areia para os olhos».