Documento confirma o que já se sabia e em nenhum ponto faz qualquer referência a uma mutação nepalesa nem à eventualidade de essa mutação ter sido encontrada em Portugal.
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O mais recente relatório da Organização Mundial da Saúde tem dois dias - é de 1 de junho - e não refere qualquer mutação nepalesa da variante indiana do coronavírus. O quadro relativo às chamadas variantes que merecem preocupação continua a incluir as quatro já conhecidas: britânica, sul-africana, brasileira e indiana.
O documento confirma o que já se sabia: que todas elas existem em Portugal, mas em nenhum porto se faz qualquer referência a uma mutação nepalesa nem à eventualidade de essa mutação ter sido encontrada em Portugal.
O mesmo acontece com o relatório mais recente do Centro Europeu de Controlo de Doenças, que se limita a reproduzir os dados da OMS, mais uma vez sem qualquer referência a uma alteração do vírus com origem no Nepal.
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A mais recente monitorização das chamadas linhas vermelhas em Portugal é do dia 28 de maio e, nesse relatório, a Direção-Geral da Saúde conta em 46 o número de casos da variante indiana em Portugal, sem qualquer indicação sobre a existência de uma mutação nepalesa.
O ministro dos Transportes britânico, Grant Shapps, confirmou esta quinta-feira à tarde que Portugal vai sair da "lista verde" de viagens internacionais do Governo britânico, devido à descoberta de novas variantes e ao aumento do número de infeções nas últimas semanas.
Numa entrevista transmitida na estação de televisão Sky News, o ministro diz que foi uma "decisão difícil de tomar", invocando duas principais razões que estão a causar preocupação junto das autoridades britânicas.
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"Uma é que a taxa de positividade quase duplicou desde a última revisão em Portugal e a outra é que há uma espécie de mutação do Nepal da chamada variante indiana que foi detetada e simplesmente não sabemos o potencial que pode ter para resistir à vacina", explicou.
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