A sondagem TSF/JN/Blueotter mostra que os portugueses estão mais atentos ao Ambiente: a grande maioria recicla e leva sacos quando vai às compras. A recolha de lixo é considerada uma profissão de risco.
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Os tempos de confinamento levaram ao aumento da produção de lixo em casa de metade dos inquiridos, nesta sondagem realizada pela Pitagórica para TSF/JN/Blueotter.
50% dos afirmam que se produziu "mais lixo em casa que o habitual", 40% não viram grande diferença e consideram que o lixo produzido "é o mesmo" e apenas 10% encontram uma redução no lixo caseiro, durante os meses de confinamento.
Esta sondagem mostra ainda que a limpeza e recolha de lixo (que recolhe uma avaliação positiva, com média de 4, numa escala de 1 a 5) é considerada uma profissão de risco. 94% dos inquiridos encontram riscos associados a esta profissão.
A reciclagem está em alta junto dos inquiridos: 92% afirmam fazer algum tipo de reciclagem e os 8% que não o fazem invocam como principal motivo "a ausência de ecopontos perto de casa".
Quando chega o momento de escolher onde depositar o lixo, os inquiridos mostram estar bem informados. Os resíduos mais separados para reciclagem são: embalagens de vidro, papel/cartão, embalagens de plástico e pilhas, A seguir, na lista de materiais reciclados estão os eletrodomésticos e os medicamentos.
A grande maioria dos inquiridos (78%) afirma que coloca as máscaras e as luvas no depósito de lixo indiferenciado.
De uma forma geral, os portugueses mostram um bom nível de conhecimento sobre reciclagem, sobretudo as mulheres mais jovens.
A grande maioria dos inquiridos considera que a reciclagem feita em casa "pode ajudar efetivamente a termos um planeta mais saudável (90%) e diminuir as alterações climáticas (82%).
A preocupação com o Ambiente espelha-se também na utilização de sacos recicláveis: 90% dos inquiridos dizem que levam este tipo de saco quando vão às compras.
Ficha técnica
A sondagem foi realizada pela Pitagórica para TSF/JN/Blueotter, com o objetivo de avaliar a opinião sobre assuntos relacionados com a reciclagem. O trabalho de campo decorreu entre os dias 15 a 26 abril, foram recolhidas 605 entrevistas telefónicas a que corresponde uma margem de erro máxima de +/- 4,07% para um nível de confiança de 95,5%. A amostra foi recolhida de forma aleatória junto de eleitores portugueses recenseados e foi devidamente estratificada por género, idade e região. A taxa de resposta foi de 64,09% e a direção técnica do estudo é da responsabilidade de Rita Marques da Silva. A ficha técnica completa, bem como todos os resultados, foram depositados junto da Entidade Reguladora para Comunicação Social que os disponibilizará para consulta online.