Mais um dia de greve da CP. Há serviços mínimos, mas empresa alerta para "fortes perturbações"
Em causa está o impasse nas negociações salariais dos trabalhadores.
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Os trabalhadores da CP cumprem esta terça-feira o segundo dia de greve. Apesar de terem sido decretados serviços mínimos, a empresa alertou para "fortes perturbações" na circulação.
No primeiro dia de paralisação, até às 18h00 de segunda-feira, foram suprimidos 751 comboios de um total de 990 programados, de acordo com dados divulgados pela transportadora.
Os trabalhadores da CP deram na segunda-feira início a mais greves, com a transportadora a alertar para "fortes perturbações" até 02 de março, num protesto pelo impasse nas negociações salariais que também envolve a Infraestruturas de Portugal (IP).
A CP alertou na sexta-feira para "fortes perturbações" na circulação dos comboios entre as 00h00 de hoje e as 23h59 de 02 de março, devido a greve.
A greve foi convocada pelos Sindicatos SINFA, ASCEF, ASSIFECO, FENTCOP, SINFB, SIOFA, STF, STMEFE, SINAFE para hoje e quarta-feira e pelo SNTSF para terça-feira e quinta-feira.
No dia 15 de fevereiro, o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública (Sintap) e o Sindicato Nacional dos Ferroviários do Movimento e Afins (Sinafe) anunciaram uma greve na CP para hoje e quarta-feira.
Em comunicado, referiam que os trabalhadores da CP vão fazer greve "durante todo o seu período de trabalho".
Um dia antes, aqueles sindicatos tinham anunciado uma greve na Infraestruturas de Portugal (IP) para terça e quinta-feira.
Em causa está o "impasse" nas negociações salariais com a administração da IP e da CP, afirmam os sindicatos em comunicado.