A greve começa a 5 de junho e prolonga-se até 5 de julho. No entanto, a empresa alerta para um "possível impacto nos dias anterior e seguinte", ou seja, a 4 de junho e a 6 de julho.
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Aproxima-se mais um mês de greves na CP. A partir da próxima segunda-feira (dia 5 de junho) e até 5 de julho, a empresa prevê "fortes perturbações na circulação ferroviária, em todos os serviços".
A CP alerta ainda que esta nova greve, convocada pelo Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI), terá um "possível impacto nos dias anterior e seguinte", ou seja, a 4 de junho e a 6 de julho.
Confira aqui a previsão dos comboios que serão suprimidos:
Regional, InterRegional e Internacional
A CP indica que os clientes que já tenham bilhetes adquiridos para viajar em comboios Alfa Pendular, Intercidades, Internacional, InterRegional e Regional poderão pedir o reembolso "no valor total do bilhete adquirido, ou a sua troca gratuita para outro comboio da mesma categoria e na mesma classe".
"O reembolso ou troca podem ser efetuados em myCP na área "Os seus bilhetes" (para bilhetes adquiridos na Bilheteira Online e App CP) até aos 15 minutos que antecedem a partida do comboio da estação de origem do cliente, ou nas bilheteiras. Passado esse prazo, e até 10 dias após terminada a greve, pode ser pedido o reembolso através do preenchimento do formulário de contacto online "Reembolso por Atraso ou Supressão", com o envio da digitalização do original do bilhete", acrescenta a empresa.
Num acórdão publicado pelo Conselho Económico e Social (CES) ficaram fixados serviços mínimos apenas no caso dos "serviços necessários à segurança e manutenção do equipamento e das instalações, bem como os serviços de emergência que, em caso de força maior, reclamem a utilização dos meios disponibilizados pela CP", assim como nos comboios de socorro e na garantia de que "todas as composições que tenham iniciado a sua marcha deverão ser conduzidas ao seu destino e ser devidamente estacionadas em condições de segurança da própria composição e da eventual circulação".
Na reunião para fixação de serviços mínimos, que teve lugar na Direção Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT), o representante do sindicato salientou que "se trata de uma greve parcial, não excedendo, em regra, mais de duas horas por dia, pelo que não se justificaria decretar serviços mínimos".
A CP, por seu turno, tinha pedido serviços mínimos de 50% nos comboios regionais e de 75% para os urbanos de Coimbra, o que justificou, segundo o acórdão, como forma de garantir "a comodidade dos passageiros".
O SFRCI cumpriu, na passada quarta-feira uma greve de 24 horas que levou à supressão de centenas de comboios. O sindicato contesta o que diz ser a "falta e equidade na CP" e teme que sejam colocados em causa os postos de trabalho. A operadora já veio garantir que isso não irá acontecer, tendo chegado a acordo com os restantes sindicatos.