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O Sindicato dos Maquinistas marcou uma greve para 23 de Março, com os trabalhadores a exigirem uma solução adequada aos cortes salariais aplicados na empresa.
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«O nosso objectivo não é o conflito nem provocar problemas na mobilidade das populações. O instrumento da greve apenas nos permite pressionar a capacidade para sermos ouvidos por parte de quem pode decidir o conflito e resolver o conflito por um acordo», disse o presidente do Sindicato dos Maquinistas.
António Medeiros explicou que não está em causa a redução dos salários, mas a necessidade de clarificar as condições de trabalho.
Os maquinistas querem uma solução adequada aos cortes salariais aplicados na empresa, à semelhança do se passou na TAP, onde foram aplicados descontos progressivos nos subsídios de férias.
No final, os trabalhadores da transportadora aérea acabam por descontar menos do que um trabalhador com igual salário bruto na Função Pública e nas outras empresas do sector empresarial do Estado.
A paralisação vai acontecer entre as 05:00 e as 09:00 horas. Para o mesmo dia estão marcadas greves na Soflusa e na Transtejo e o metro de Lisboa pára no dia seguinte.