Presidente da República assegura que há uma "situação de estabilidade" depois da polémica relativa à alegada demissão do Chefe de Estado Maior da Armada e que nunca houve nenhuma demissão em cima da mesa porque é ele que tem poder para exonerar.
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Pedra no assunto, segunda tentativa: o Presidente da República sublinha que há atualmente uma "situação de estabilidade" depois da polémica do sai-não-sai do Chefe do Estado Maior da Armada e lembra que quem poderia exonerar o Almirante Mendes Calado seria ele e que tal nunca esteve em cima da mesa.
"O comunicado diz tudo: o que esclareci estava bem esclarecido. Portanto, não havia demissão nenhuma, não havia demissão possível por aquela razão e como não havia exoneração não havia substituição, ponto", destaca Marcelo sem abordar a conversa em concreto que teve em Belém com o primeiro-ministro e com o ministro da Defesa.
O que Marcelo não explica é se Gomes Cravinho sugeriu ou não a demissão do Almirante Mendes Calado, reiterando que é o Presidente da República quem tem poder para exonerar e que ele "jamais exoneraria" um chefe militar com o fundamento de ele ter estado contra a reforma na Orgânica de Bases da Organização das Forças Armadas.
Questionado precisamente sobre como é que Gomes Cravinho vai trabalhar com o CEMA depois desta polémica, Marcelo nota apenas que "há uma situação de estabilidade e essa estabilidade significa que neste momento não há alteração em relação à situação que se vivia antes de terem saído as notícias".