"Um grande português" e "figura ímpar". As reações à morte de João Lobo Antunes
Nas reações à morte do neurocirurgião, ouvimos também a opinião de Leonor Beleza e Guilherme Valente, editor de Lobo Antunes na Gradiva.
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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, lamentou hoje em Havana a morte do neurocirurgião João Lobo Antunes, que recordou como "um grande português" e "uma figura ímpar".
No final de uma visita à fábrica de charutos Cohiba, em Havana, o próprio Presidente informou os jornalistas da morte de João Lobo Antunes e fez uma declaração "de homenagem e evocação" do neurocirurgião e apresentou condolências à sua família.
Marcelo Rebelo de Sousa, que hoje termina uma visita de Estado de dois dias a Cuba, lembrou João Lobo Antunes como "uma figura ímpar" e "um grande académico, um grande intelectual, com uma cultura vastíssima".
O chefe de Estado evocou ainda o neurocirurgião como "uma figura cimeira no domínio da saúde e da ética das ciências da vida", que era "respeitado por toda a sociedade portuguesa", como colegas de medicina, alunos e doentes.
"É uma perda de um amigo, mas é também a perda de um grande português", sublinhou.
Ouvida pela TSF, Leonor Beleza recorda a importância de João Lobo Antunes Na Universidade de Lisboa. Destaca também o mérito com que o neurocirurgião desempenhou diferentes atividades.
Brilho e coragem são, diz Leonor Beleza, duas palavras que vai para sempre associar a João lobo Antunes.
Já Guilherme Valente, editor de João Lobo Antunes na Gradiva, recorda um amigo, um homem exemplar.