Marcelo responde à CIP. Subida do salário mínimo "é razoável" no contexto português
O Presidente da República comentou a posição da Confederação Empresarial de Portugal em relação à subida do salário mínimo nacional para os 635 euros.
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O Presidente da República não se arrepende de ter promulgado o diploma que prevê subida do salário mínimo nacional para 635 euros, em 2020.
Marcelo Rebelo de Sousa foi questionado sobre as críticas do presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), que na entrevista à TSF e ao Dinheiro Vivo, considerou que o aumento do SMN "não tem racionalidade económica". O chefe de Estado discorda e diz que é "razoável".
"O Presidente da República promulgou e ao promulgar disse que parecia razoável para o contexto português. Não mudo de opinião em 15 dias ou um mês", disse Marcelo Rebelo de Sousa.
Em reação também às palavras de António Saraiva, nesta entrevista à TSF e ao Dinheiro Vivo, o secretário-geral da CGTP assegurou que a posição da CIP continua a pautar-se pelo erro e pela tentativa de manipulação.
"Essa posição do presidente da CIP não é nova, mas tem aqui uma nuance. Foi também a CIP que, há uns anos atrás, quando se falou na possibilidade de se aumentar o salário mínimo nacional, avançou com a visão catastrófica de que ia haver desemprego e encerramento das empresas", defendeu Arménio Carlos.
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