Presidente da República vai deixar mensagem a pedido do chefe de Estado ucraniano.
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Marcelo Rebelo de Sousa revelou, esta terça-feira, que vai gravar ainda esta semana uma mensagem de Ano Novo àquele país, a pedido do seu homólogo ucraniano.
"O Presidente da Ucrânia, com quem vou falar amanhã, quer que eu envie uma mensagem de feliz Ano Novo para a Ucrânia, que vou gravar amanhã ou depois de amanhã", revelou Marcelo durante uma entrevista à RTP, no âmbito das eleições presidenciais, em que é candidato.
Sobre o desentendimento entre a PSP e a GNR na escolta de vacinas em Évora, ao qual o Governo já pediu um "inquérito urgente", o candidato presidencial diz ter ouvido muitas versões e, por isso, não percebeu bem o que realmente se passou.
"Nem percebi bem a história, li da comunicação social. São ambas forças essenciais na pandemia, não vale a pena fazer guerras. Há sempre, inevitavelmente, um espírito corporativo em todas as instituições e em boa hora chegaram a um entendimento", afirmou o Presidente da República.
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Quanto à TAP, o Presidente apelou ao bom senso para que não venham a acontecer aumentos na empresa depois das explicações dadas pelo Governo esta terça-feira e da renúncia ao aumento de ordenado por parte de Miguel Frasquilho, o presidente do conselho de administração da companhia aérea.
"Apelaria a que houvesse bom senso para não haver aumentos, o presidente não executivo deu o exemplo. Houve reduções genéricas de 33% dos vencimentos. Digamos que num caso pontual houve uma situação diferente do conjunto. É preciso que, genericamente, se dê o exemplo num caso como este da TAP", explicou Marcelo Rebelo de Sousa.
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Na qualidade de candidato à Presidência, Marcelo foi também questionado sobre o Orçamento do Estado, que promulgou esta terça-feira. O Presidente da República declarou que, se não fosse o período difícil que o país enfrenta, o comentário com que acompanhou essa validação seria mais duro, mas não chegaria ao ponto de travar o processo, enviando o Orçamento para o Tribunal Constitucional ou vetando de imediato.
"Faria um comentário mais duro, mas entendo que estar a chumbar um Orçamento ou estar a enviá-lo para o Tribunal Constitucional - e houve quem o fizesse, o meu antecessor fez - é um tipo de atitude ou decisão que respeito mas que, naquilo que o país tem vivido, e têm sido sempre situações muito complicadas, não é indicado", acrescentou o chefe de Estado.
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Notícia corrigida às 23h15