"Foi decidido, em conjunto com as coletividades, que este ano, lamentavelmente, e devido à pandemia, não vamos realizar este evento", explicou o vereador com o pelouro do Associativismo na Câmara da Covilhã.
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As marchas populares da Covilhã, que normalmente saem à rua em junho e que em 2020 já foram canceladas, também não vão realizar-se este ano devido à Covid-19, informou esta sexta-feira o município.
A decisão foi tomada em articulação com as associações do concelho, que costumam estar envolvidas, e foi comunicada publicamente na manhã de hoje durante a sessão pública do executivo.
"Apesar da melhoria dos números em termos de pandemia, a preparação deste tipo de eventos é algo que exige muita preparação atempada, várias semanas de trabalho e ajuntamentos de pessoas para os ensaios e, portanto, foi decidido, em conjunto com as coletividades, que este ano, lamentavelmente, e devido à pandemia, não vamos realizar este evento", explicou o vereador com o pelouro do Associativismo na Câmara da Covilhã, José Miguel Oliveira.
O vereador adiantou ainda que existe "uma vontade férrea e muito forte de todos os intervenientes" para no próximo ano voltarem a organizar este certame, que habitualmente junta milhares de participantes.
Esta iniciativa popular realiza-se desde 1989, teve um interregno de dez anos e foi retomada em 2016, tendo sido interrompida no último ano.
Em contrapartida, o município espera poder realizar a segunda edição do Fórum do Associativismo, que deverá decorrer a 13 de março, em formato 'online'.
A iniciativa agregará todas as coletividades e associações do concelho e será aproveitada para apresentar uma aplicação e um portal, destinados a ligarem as associações, a câmara e os cidadãos, segundo referiu o vereador.
A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 2.498.003 mortos no mundo, resultantes de mais de 112,5 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 16.185 pessoas dos 801.746 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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