Nem a pé se pode passar na Marginal. Queda de pedaços da Ponte da Arrábida corta estrada
A estrada está cortada desde a última noite. Trânsito só será retomado após a intervenção da Infraestruturas de Portugal, agendada para esta noite.
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Pedaços de argamassa da estrutura da Ponte da Arrábida, no Porto, caíram sobre a Marginalna última noite, obrigando ao corte da estrada nos dois sentidos e à interdição da passagem pedonal.
"A Câmara Municipal do Porto decidiu cortar o trânsito na marginal, junto à Ponte da Arrábida, nos dois sentidos, depois de vários pedaços provenientes da estrutura da ponte terem caído na via pública sem causar danos ou vítimas", informou a autarquia, durante a noite, na sua página oficial na internet.
A Câmara refere ainda que, por precaução, a circulação ao trânsito será reposta "apenas após a intervenção da Infraestruturas de Portugal (IP), dona da ponte".
A autarquia garante que os "serviços de proteção civil municipais atuaram de imediato", procedendo à captação de imagens através de um drone, interditando a estrada e "pedindo a intervenção da IP, responsável pela manutenção", sublinhando que foram evitados "eventuais danos em viaturas ou pessoais".
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Contactada pela TSF, fonte da Infraestruturas de Portugal garante que não existe nenhum dano estrutural na ponte, pelo que não há qualquer risco para a segurança.
Os técnicos da infraestruturas já estiveram no local e verificaram que em causa está apenas betão superficial, mas vão aproveitar para verificar se existem outros pontos que possam necessitar de manutenção.
A partir das 10 da noite e até às seis da manhã, a empresa vai retirar de forma controlada o betão que pode cair.
Em comunicado, a IP reconhece que a situação é um risco para os utilizadores da avenida marginal do Porto, mas sublinha que os bocados de betão que se soltaram do revestimento das vigas do tabuleiro são de pequena dimensão e a altura da queda foi pequena.
A Ponte da Arrábida é uma das seis pontes ainda existentes na cidade do Porto. A estrutura foi construída em 1963, pela necessidade de encontrar ligações alternativas às antigas pontes D. Maria Pia e D. Luís e, assim, dar resposta ao crescente fluxo da circulação automóvel.
[Notícia atualizada às 14h52]