A presidente do Clube dos Jornalistas diz na TSF que as perguntas continuam a ser a ferramenta essencial dos jornalistas. E compara os cenários sobre o fim do jornalismo, "um filme de terror".
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Maria Flor Pedroso considera que estão as faltar as perguntas certas para dar credibilidade ao jornalismo.
A presidente do Clube de Jornalistas diz que não se deve facilitar, e que o Google, não substitui a memória e o conhecimento de cada jornalista.
E entende que é preciso saber dos assuntos para fazer as perguntas certas.
Maria Flor Pedroso confessa que muitas vezes lê, vê, e ouve as notícias e dá por ela a questionar "porque é que ninguém faz a pergunta fundamental".
A jornalista, que foi repórter parlamentar e editora de política da rádio pública, e diretora de informação da RTP, diz que a credibilidade e a liberdade do jornalismo é fundamental para lutar por um financiamento do jornalismo.
Sobre a formação dos jornalistas, Maria Flor Pedroso não considera fundamental que todos saiam das escolas de comunicação social.
Mais importante, acrescenta, é garantir que há quem, nas redações, possa acolher os jovens jornalistas.
A jornalista assume que, nesta altura, não tem um contacto diário com a redação, mas recorre ao conhecimento que vai tendo para dizer que essa figura de acolhimento não existe.
Sobre os cenários que apontam para o fim do jornalismo, e da intermediação dos jornalistas, Maria Flor Pedroso compara-os a "um filme de terror".