Marinha garante que NRP Mondego teve de ser rebocado devido a "baixos níveis de combustível"
O navio já voltou a navegar, visto que "após a reposição de combustível no tanque de serviço, os dois geradores e os dois propulsores arrancaram sem problema".
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A investigação da Marinha ao incidente que levou o navio Mondego a ser rebocado na semana passada concluiu que a causa da alegada avaria foi a falta de combustível no tanque que abastece os motores e geradores.
"O navio encontra-se operacional e a causa da paragem súbita de quatro motores diesel, dois geradores elétricos e dois propulsores, resultou de baixos níveis de combustível no tanque de serviço que alimenta os respetivos motores e geradores", explicou a Marinha em comunicado.
A armada revela ainda que "após a reposição de combustível no tanque de serviço, os dois geradores e os dois propulsores arrancaram sem problema".
De acordo com a Marinha, o NRP Mondego "está recuperado", tendo voltado a navegar esta segunda-feira.
"Estão em curso averiguações para apurar o que falhou na resposta ao mecanismo de alerta de nível baixo de combustível no tanque de serviço e reposição deste por trasfega de um dos nove tanques de reserva existentes a bordo", explica.
A Marinha esclarece ainda a demora na investigação: "O tempo que mediou a reposição do navio ao serviço deveu-se à necessidade de recolher evidências sobre as causas do incidente e registar o estado da plataforma. Este processo envolveu, desde logo, a necessidade de testar a qualidade de combustível de todos os tanques a fim de excluir a paragem destes por motivos de degradação do mesmo, o que levou o navio a estar inativo, sem geradores elétricos, dois dias. Neste período o Mondego foi apoiado pelo NRP Setúbal atracado no mesmo cais."
O navio Mondego teve uma avaria na noite da última segunda-feira (27 de março), a oito quilómetros do porto do Funchal, tendo perdido "subitamente os dois geradores elétricos e os dois motores de propulsão".