
Mário Mendes
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O secretário-geral do Sistema de Segurança Interna demarcou-se, esta quinta-feira, de responsabilidades no acidente ocorrido há oito meses em Lisboa.
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Esta quarta-feira, o militar da GNR que conduzia a viatura onde seguia o juiz-conselheiro foi constituído arguido e acusado de condução perigosa.
Perante aquele desenvolvimento, a associação de profissionais da GNR e a Associação de Cidadãos Auto-mobilizados disseram que ninguém deve estar acima da lei e que os titulares de órgãos públicos com motoristas deviam ser responsabilizados em caso de acidente.
Esta quinta-feira, em declarações à SIC Notícias, o secretário-geral do Sistema de Segurança Interna disse não entender aquelas críticas, até porque nunca interferiu na condução dos motoristas. «Do ponto de vista jurídico, não há qualquer previsão penal para uma situação como estas», acrescentou.
Sobre o dia do acidente, ocorrido em Novembro na Avenida da Liberdade, no centro de Lisboa, e que lhe provocou ferimentos graves, Mário Mendes disse nada recordar.
O secretário-geral do Sistema de Segurança Interna afirmou que não notou excessos por parte do motorista que o conduzia.
«Nunca verifiquei da parte das pessoas que me conduziam qualquer excesso», afirmou, acrescentando que tem «respeito pessoal e profissional» pelo motorista acusado de condução perigosa e que estas situações acontecem por «falha humana».
Segundo Mário Mendes, o condutor em causa «é um profissional com mais de 30 anos ao serviço na Brigada de Trânsito da GNR e mais de dez anos de serviço neste tipo de condução».
Contactado pela TSF, José Manageiro, presidente da Associação dos Profissionais da Guarda, não quis pronunciar-se sobre estas declarações de Mário Mendes.