O líder da FENPROF falou do caso de Évora onde 92 alunos com necessidades educativas especiais tinham 11 professores no ano passado e agora terão menos seis.
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O secretário-geral da FENPROF considera que há pelo menos dez anos que não se verificavam tantos problemas na abertura do ano escolar, ao assinalar situações irregulares em várias escolas.
Mário Nogueira explicou que nas escolas do 1º Ciclo do Alto da Ajuda e do Restelo existem turmas com mais de dois alunos necessidades especiais.
Em Évora, acrescentou este dirigente da FENPROF, há «92 alunos com necessidades educativas especiais: 16 são surdos, 15 são da unidade de autismo e seis da unidade de multideficiência».
«Precisou e tinha no ano passado 11 professores de educação especial e o Ministério da Educação cortou seis este ano», sublinhou.
O secretário-geral da FENPROF aproveitou a oportunidade para apelar a pais, professores e autarcas para se colocarem contra este tipo de situações, imitando aquilo que foi feito em Monchique, onde as turmas acabaram por ser desdobradas.
«Se não vai a bem tem que ir assim que não é a mal, mas é pelo menos que uma pressão que é mais visível para que se resolva uma coisa que é a bem das crianças», adiantou.
Sobre a polémica que envolve a disciplina de Inglês no 1º Ciclo, Mário Nogueira questionou o ministro da Educação sobre se as escolas que não têm professores de Inglês e precisaram deles terão autorização do ministério para isso.