O antigo Presidente da República escreve hoje no Diário de Notícias que no sábado, dia de detenção de José Sócrates, «o país foi confrontado com um acontecimento que deixou os democratas imensamente preocupados».
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Mário Soares dedica, num artigo que enche uma página inteira do DN, um curto parágrafo ao caso que levou à detenção de José Sócrates.
Para o antigo chefe de Estado, «sábado, o país foi confrontado com um acontecimento que deixou todos os democratas imensamente preocupados».
Defende Soares, no seu artigo, que «o que foi feito a um ex-primeiro-ministro com um anormal aparato fortemente lesivo do segredo de justiça não pode passar em vão».
Na habitual crónica que assina no Diário de Notícias, Mário Soares ataca não só a justiça como a comunicação social. «Também não pode passar em vão o espetáculo mediático que a comunicação social tem feito, violando também ela o segredo de justiça ao revelar factos que era suposto só serem conhecidos quando um juiz se pronunciasse. O que não aconteceu.»
O artigo de 18 de linhas termina com Mário Soares a escrever que «ninguém sabe se a Procuradora-Geral da República foi quem comandou a polícia que atuou».