A decisão decorre da reorganização dos serviços. A maternidade do Hospital de Torres Vedras fecha hoje as portas e transfere os partos para as Caldas da Rainha.
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A reforma iniciada pelo antigo ministro da Saúde Correia de Campos chega agora ao concelho devido ao número reduzido de nascimentos, que não chega aos 800 por ano.
Carlos Miguel, presidente da câmara de Torres Vedras, reconhece que hoje é um dia triste para o concelho. Para o autarca, trata-se de um dia em que se reflete o centralismo que existe no país.
Ainda assim, Carlos Miguel considera o Hospital de Caldas da Rainha uma boa opção. O autarca esclarece ainda que só no fim da gravidez é que as futuras mães vão ter de se deslocar para a outra unidade. Até à hora do parto, o acompanhamento está garantido.
Para além de Torres Vedras, Lourinhã, Mafra e Cadaval são as outras populações afetadas pela centralização do serviço de partos, que passa a funcionar nas Caldas da Rainha, sede do Centro Hospitalar do Oeste.