Número de acessos à plataforma online levou o ministério da Educação a adicionar 24 horas ao prazo inicialmente previsto.
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Estão encerradas as matrículas para o ensino pré-escolar e para o primeiro ano do ensino básico. As inscrições dos alunos que vão entrar no 1.º ano de escolaridade em setembro deveriam ter terminado na terça-feira, mas o Ministério da Educação (ME) decidiu prolongar o prazo das matrículas por mais 24 horas, até esta quinta-feira, depois de reiteradas queixas de encarregados de educação que alertaram para problemas da plataforma.
O Ministério da Educação assume que a plataforma "registou um afluxo extraordinário de acessos a partir do penúltimo dia", a última segunda-feira. Esta quarta-feira, naquele que já foi um dia extra, o pico de transações por segundo chegou a atingir as 90 mil.
O portal esteve aberto durante quase dois meses, mas o ME admite que possam ainda existir encarregados de educação que não conseguiram realizar a matrícula dos seus educandos. Ainda assim, a percentagem de matriculas realizadas ronda os 100%.
Numa nota enviada à TSF, a tutela esclarece que a quase totalidade dos acessos registados esta quarta-feira foram já foi já para renovações das matrículas de alunos do 2.º ao 12.º ano, um caso em que o prazo termina apenas a 12 de julho.
Ao final da manhã de terça-feira, 94% dos alunos já estavam inscritos, segundo dados do ministério que lembrou que tem havido picos de acesso ao portal, como durante a tarde de terça-feira em que se realizaram "40 mil transações por segundo".
Devido à pandemia de Covid-19, o ministério tentou reduzir ao máximo o contacto entre pessoas recomendando, por isso, a opção das matrículas online: No ano passado, cerca de 75% das matrículas fizeram-se nas secretarias da escola, ao passo que, este ano, cerca de 85% das matrículas já realizadas foram feitas 'online', segundo dados da tutela