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Esse grupo de médicos esteve esta manhã no Hospital Amadora-Sintra.
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Um grupo de médicos militares alemães está em Portugal para avaliar as necessidades portuguesas relativamente ao combate à Covid-19. A informação foi avançada pela SIC Notícias e confirmada pela TSF.
Esse grupo de médicos esteve esta manhã no Hospital Amadora-Sintra. Fonte hospitalar sublinha que a ajuda que está a ser estudada passa pelo apoio logístico e empréstimo de equipamentos. Não está a ser ponderado o envio de médicos alemães para Portugal.
Esta é uma informação que surge já depois de um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros alemão ter afirmado que até ao momento não recebeu qualquer pedido de ajuda de Portugal. No entanto, a mesma fonte confirmou que Berlim está avaliar com as autoridades portuguesas a necessidade de enviar apoio para combater a pandemia.
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Esta terça-feira, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, garantia esta terça-feira que "não há neste instante" razões para um "alarme social" que obrigue Portugal a recorrer a ajuda internacional para tratar doentes infetados com Covid-19.
"O que posso dizer é que, dos dados que conheço, não há, neste instante, razão que determine uma ideia de alarme social quanto à necessidade de recurso a ajuda internacional", garantiu o chefe de Estado durante uma visita ao Hospital das Forças Armadas em que participaram também o primeiro-ministro, António Costa, e a ministra da Saúde, Marta Temido.
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Na noite desta segunda-feira, em entrevista à RTP, a ministra da Saúde já tinha revelado que o Governo está a "acionar todos os mecanismos" à sua disposição a nível internacional, face à situação da pandemia, com objetivo de garantir a melhor assistência aos doentes de Covid-19.
Questionada pela jornalista Fátima Campos Ferreira sobre se o executivo está a "equacionar pedir ajuda internacional, ajuda europeia, enviar doentes" para outros países, a ministra ressalvou que Portugal, geograficamente, tem uma "situação distinta" de outros países do centro da Europa, onde, "mesmo em situação normal, aspetos como a circulação transfronteiriça de doentes já acontece como uma realidade simples".