O bastonário da Ordem dos Médicos concorda com a intenção do Ministério da Saúde. Já o Sindicato Independente dos Médicos duvida da concretização da medida.
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Em declarações à TSF, José Manuel Silva defende que deve ser total a disponiblidade do serviço público de saúde e, por isso, concorda com a intenção do Ministério da Saúde de alargar os horários das consultas nos centros de saúde e nos hospitais.
Apesar de estar de acordo, o bastonário da Ordem dos Médicos faz
dois reparos: é preciso que estes planos sejam debatidos com os profissionais e lembra que nos últimos tempos a tendência tem sido de corte nos serviços e nos horários.
Contactado pela TSF, o presidente do Sindicato Independente dos Médicos, Jorge Roque da Cunha, diz não acreditar que este cenário venha a concretizar-se e lembra que o plano vai esbarrar numa determinação legal.
O Ministério da Saúde pretende o alargamento dos horários das consultas nos centros de saúde e nos hospitais até às 22h00 e aos sábados.
A mudança, avança o Diário de Notícias esta terça-feira, está prevista num documento entregue aos hospitais e que será tido em conta nos planos estratégicos para os próximos três anos. A ideia é que os horários das consultas seja alargado até às 22h00 e aos sábados.
Um responsável da Administração Central do Sistema de Saúde disse ao DN que que se pretende adequar os serviços às necessidades dos utentes e evitar que faltem ao trabalho para irem a uma consulta.
Atualmente há já hospitais, como o Centro Hospitalar do Porto, com consultas até às 20h00.