André Matias de Almeida acredita que, com a descida do ISP, as empresas também serão "menos competivivas".
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António Mendonça Mendes, secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, confirmou, esta segunda-feira, o fim do Autovoucher no final deste mês de abril, no final da reunião de conselho de ministros.
A medida chega ao fim e será substituída pela descida do ISP, garantindo que os portugueses não pagam mais.
Devido a essa baixa, a ANTRAM, a associação que representa os transportadores rodoviários de mercadorias, já pediu uma reunião urgente ao Governo. "Estas medidas são muito preocupantes", refere André Matias de Almeida.
"Isso é criar um problema na economia de competitividade" porque as empresas que a associação representa "já pagavam ISP mínimo" e agora "as empresas do transporte também vão pagar".
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Para André Matias de Almeida, a "única coisa que significaria uma discriminação positiva, vai agora transformar o mercado em algo mais disruptivo desse ponto de vista" e as empresas serão "menos competivivas".
"O que vamos fazer é assegurar que os portugueses, quando vão à bomba de gasolina, na sua conta final pagarão o combustível como se tivesse uma taxa de IVA de 13% e não como se tivesse uma taxa de IVA de 23%. Conseguimos fazê-lo através de uma redução correspondente na taxa de ISP que será muito significativa e assegurará que, no preço final, os portugueses estarão a pagar o combustível como se estivessem a pagar uma taxa de IVA em vigor de 13%", explicou António Mendonça Mendes.