Presidente da Confederação do Turismo reivindica novas medidas e argumenta que as atuais já não servem.
Corpo do artigo
A agenda política concentra, esta segunda-feira, as mais altas figuras do Estado e da economia numa cimeira do turismo. O Presidente da República fecha a sessão que abre com o primeiro-ministro e que conta com empresários do setor, da banca, bem como com a comissária Elisa Ferreira.
O presidente da Confederação do Turismo reivindica, a propósito desta reunião, novas medidas porque as atuais já não servem.
"A nossa opinião é que o Governo esteve muito bem no ataque à pandemia no início dela, só que entretanto passaram seis meses e, portanto, as medidas que foram tomadas estão ultrapassadas, gastas, esgotadas. Continuamos a dizer que é fundamental termos o lay-off simplificado, na nossa opinião não fez qualquer sentido ter acabado no mês passado", explicou à TSF Francisco Calheiros.
12747738
A Confederação do Turismo lembra que este foi um ano horribilis. Se nada melhorar, no final do ano o setor vai cair 60%.
A cimeira do turismo vai discutir cenários pós-Covid. Mesmo sem saber como acaba a pandemia, Francisco Calheiros defende a importância de o país estar preparado para a recuperação e lembra que tudo pode mudar de um momento para o outro.
"É evidente que, nos anos anteriores, subimos muito nas épocas baixas, mas temos o exemplo da época alta do golfe que começa agora no Algarve, mas essa época alta é muito preenchida por ingleses e estamos com os problemas dos corredores turísticos. Naquela semana de dez dias em que os corredores turísticos do Reino Unido estiverem abertos para Portugal chegámos a ter 50 voos diretos de lá para cá", acrescentou o presidente da Confederação do Turismo.