Ministro explica que essa necessidade "transcende" a relação dos bancos com os seus clientes.
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O ministro das Finanças, Fernando Medina, assinalou esta quinta-feira a necessidade de garantir rapidez, por parte da banca, na implementação das medidas de apoio às famílias desenhadas pelo Governo para garantir "tranquilidade às famílias".
No encerramento da Money Conference, uma conferência financeira organizada pela TSF, Diário de Notícias e Dinheiro vivo esta manhã em Lisboa, Medina fez questão de sublinhar que "quanto mais rapidamente" estes mecanismos funcionarem e for possível "organizar uma rede de proteção", também mais rapidamente se conseguirá "assegurar tranquilidade às famílias".
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"É não só importante do ponto de vista da relação dos bancos com os seus clientes, e do seu funcionamento", sublinhou, mas também "transcende essa dimensão e tem a ver com o equilíbrio da evolução da procura agregada".
Na mesma conferência, o ministro reforçou o objetivo português de reduzir a dívida pública de 125% para 115% do PIB até ao final do ano como sendo "de grande importância".
"Portugal deixará de ocupar a terceira posição destacada dos países da Zona Euro com dívida pública mais elevada", num ranking em que "está em primeiro lugar a Grécia e em segundo lugar a Itália".
"Vamos integrar um pelotão composto por Espanha, França e Bélgica no final de 2022", reforçou, assinalando que, assim, Portugal irá para uma posição "onde estão grandes economias do Centro da Europa".
Veja a conferência na íntegra
Parte I:
Parte II: