Na sede da Autoridade Nacional de Proteção Civil, o primeiro-ministro lamentou a morte de bombeiros no combate aos incêndios e exaltou o profissionalismo da Proteção Civil.
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O primeiro-ministro considerou, esta terça-feira, que os meios disponíveis para o combate aos incêndios florestais «é adequado» às necessidades atuais.
Durante uma visita à sede da Autoridade Nacional de Proteção Civil, Pedro Passos Coelho admitiu que há situações mais difíceis que acontecem todos os anos, algumas «particularmente trágicas».
«Isso não quer dizer que depois todo o ano fique marcado por esse exemplo de circunstâncias que correram particularmente mal em determinado dia ou semana», acrescentou.
Passos Coelho considerou ainda que Portugal dispõe de uma «rede de gente bem preparada e que tem sido muito motivada e muito motivadora para as ações que têm sido realizadas».
No final deste encontro com o comando de operações da Proteção Civil, o chefe do Governo aproveitou ainda para lamentar a morte de bombeiros no combate aos incêndios deste verão.
Pedindo cuidado redobrado no combate aos incêndios, Passos Coelho expressou solidariedade pelo trabalho dos bombeiros e destacou o profissionalismo da Proteção Civil.
«Quando há perda de vidas isso é sempre trágico e pode prestar a conclusões precipitadas que não queria retirar. Tive ocasião de perguntar à Proteção Civil se havia alguma falha em especial que pudesse ter motivado estas situações. Não me parece que seja o caso», explicou.
O primeiro-ministro explicou ainda que ninguém sabe o que está para vir e recordou que o mês de outubro de 2012 foi forte em termos de incêndios.