IPMA diz que quer aprender com o fogo de Pedrógão Grande para evitar situações semelhantes no futuro.
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O presidente do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) promete para breve, "dentro de dias", a conclusão do relatório pedido pelo primeiro-ministro, António Costa, que quer saber que condições climatéricas excecionais aconteceram em Pedrógão Grande no incêndio mais mortal alguma vez registado em Portugal.
À TSF, Miguel Miranda explica que já estavam a fazer este estudo, antes do pedido do governo, pois sempre que acontece um evento extremo fazem um relatório.
O responsável admite contudo que este incêndio ainda é um mistério, nomeadamente pela rapidez com que se propagou apanhando dezenas de pessoas desprevenidas (link para a outra noticia).
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Miguel Miranda acrescenta que analisar este fogo é capital" até para "respondermos melhor no futuro do que aquilo que respondemos agora" pois é provável que este tipo de incêndios vá aumentar pois a mudança climática irá diminuir a chuva, aumentando o tempo do ano com terreno muito seco.
Recorde-se que o primeiro-ministro definiu a questão meteorológica como fundamental para esclarecer o que aconteceu no incêndio mais mortal da história portuguesa.
António Costa quer saber se "houve no local circunstâncias meteorológicas e dinâmicas geofísicas invulgares que possam explicar a dimensão e intensidade da tragédia, em especial no número de vítimas humanas, sem paralelo nas ocorrências de incêndios florestais".