Metro do Porto alerta para constrangimentos devido ao arranque das obras em Santo Ovídio para a linha rubi
A empresa reconhece que se trata de uma “zona importante de Vila Nova de Gaia” e assegura que o acesso às habitações e os percursos pedonais não estão em causa, tendo sido estudadas alternativas.
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As obras de construção da estação de Santo Ovídio, em Vila Nova de Gaia, arrancam esta segunda-feira, estando previstos constrangimentos ao trânsito. A Metro do Porto garante, no entanto, que foram tomadas medidas para minimizar o impacto junto das pessoas, nomeadamente dos comerciantes.
Em declarações à TSF, o diretor de comunicação da Metro do Porto, Jorge Morgado, explica que as obras vão começar pelo fim da linha e, como tal, “toda a zona envolvente da igreja paroquial de Santo Ovídio, da escola do Cedro, a Rua Conde D. Pedro, a Rua António Rodrigues da Rocha, a Rua Fernão Mendes Pinto e a Rua Diogo Pinto vão ser condicionadas ou ter circulação automóvel totalmente cortada ao longo dos próximos 12 meses”.
Jorge Morgado reconhece que se trata de uma “zona importante de Vila Nova de Gaia” e assegura que o acesso às habitações e os percursos pedonais não estão em causa.
“Implementamos, em conjunto com a Câmara Municipal de Gaia, um conjunto de desvios de trânsito (...) que passa por inverter os sentidos de circulação automóvel noutras vias”, diz.
Questionado sobre as consequências das obras no comércio da cidade, o responsável da Metro Porto adianta que está previsto “um conjunto de medidas e iniciativas de promoção do comércio local”.
A linha rubi vai ligar a Casa da Música a Santo Ovídio, numa ligação com 6,4 quilómetros e com oito estações. A obra deverá estar concluída no final de 2026.