
Global Imagens/Gerardo Santos
É dia de greve parcial. Os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa estão em protesto. Para isso convocaram uma paralisação parcial que abrange uma parte do turno da manhã.
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A greve parcial dos trabalhadores decorre entre as 06:30, hora normal de abertura das estações, e as 09:30, devendo a abertura das estações e a circulação das composições acontecer a partir das 10 horas, divulgou a empresa, em comunicado.
A paralisação, convocada por diversos sindicatos, é a primeira desta semana, já que se realizará outra greve parcial na quarta-feira.
Os trabalhadores do metro já realizaram uma greve nestes moldes a 23 de fevereiro e adiaram para hoje e quarta-feira uma outra que esteve marcada para 26 do mês passado.
Na altura, a greve convocada devido "às péssimas condições de trabalho que estão a ser impostas aos trabalhadores, sobretudo na área operacional", foi então adiada "em sinal de boa-fé devido à realização de uma reunião com a empresa marcada para dia 06 de março, com vontade de resolver as questões", disse então Anabela Carvalheira, da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans).
No entanto, no dia 06 de março, a reunião não chegou a realizar-se «porque os sindicatos decidiram avançar com dois pré-avisos de greve, para os próximos dias 16 e 18 de março», informou a empresa.
Segundo o sindicato, entre as razões para a greve estão «a falta de diálogo, quer por parte da empresa quer do Governo, para resolver os problemas concretos de trabalho da maior parte das categorias profissionais, a redução cada vez mais acentuada do número de trabalhadores» e «a defesa da empresa enquanto empresa pública».
Devido à greve, a Carris vai reforçar o número de autocarros nos trajetos servidos pelas carreiras 726 (Sapadores-Pontinha), 736 (Cais do Sodré-Odivelas), 744 (Marquês de Pombal-Moscavide) e 746 (Marquês de Pombal-Estação da Damaia), que coincidem com eixos servidos pelo Metro, acrescentou o Metropolitano, em comunicado.
Em Almada, a circulação também será hoje mais difícil. Os trabalhadores dos Transportes Sul do Tejo estão igualmente em greve. A paralisação prolonga-se durante todo o dia e tem como objetivo contestar os baixos salários praticados pela empresa.