Miguel Morgado não conseguiu "reunir meios" para ser candidato à presidência do PSD
"Com pena, mas sem azedume": Miguel Morgado está fora da lista de opositores de Rui Rio nas diretas laranja.
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O ex-deputado Miguel Morgado não conseguiu reunir "todos os meios necessários" para se candidatar à liderança do PSD em tempo útil.
Em outubro, numa entrevista ao Observador, o social-democrata manifestou o desejo de ser candidato às eleições diretas do PSD, mas admitiu não ter meios para colocar em marcha a campanha.
"É com pena, mas sem azedume, que não levarei por diante a candidatura", anunciou Miguel Morgado no Facebook. "Mas desistindo da candidatura, não desisto do que era o seu objetivo. Inviabilizada a candidatura, a questão para mim e para os que estão comigo é apenas a de procurar outras vias para prosseguir a ação iniciada."
https://www.facebook.com/100000667702263/posts/2353873497978217?d=n
Na mesma publicação Miguel Morgado reitera as críticas que tem vindo a fazer à direção do PSD, apelando à "necessidade de derrotar a estratégia ruinosa para o partido e sobretudo para o país que foi protagonizada nos últimos dois anos por Rui Rio".
"Daí que há já algum tempo tenha formado a intenção de avançar com uma candidatura à liderança do PSD que não fosse uma mera candidatura de sucessão - em que eu me apresentaria como mais adequado a liderar o PSD do que os outros concorrentes -, mas uma candidatura de posicionamento e de reorientação do rumo futuro do partido", justificou.
O antigo assessor político de Pedro Passos Coelho agradece aos que o apoiaram - "pude constatar a disponibilidade de muita gente para estar comigo neste combate" - e promete que vai procurar outras vias para combater aberta e lealmente essa orientação" de Rui Rio
"Nas atuais eleições para a presidência do PSD, essa luta passa pelo esforço de mudar o rumo errado que o atual presidente impôs ao partido, de subalternização do PSD perante o PS e a esquerda", reforçou.
As eleições diretas para escolher o próximo presidente do PSD realizam-se em 11 de janeiro, com uma eventual segunda volta uma semana depois. O congresso está marcado para o período entre 7 e 9 de fevereiro, em Viana do Castelo.
O antigo líder parlamentar Luís Montenegro foi o primeiro a afirmar-se disponível para fazer frente a Rui Rio, seguido do vice-presidente da Câmara de Cascais, Miguel Pinto Luz.
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