Milhares de taxistas continuam parados. Dimensão do protesto surpreende até organizadores

Leitura: 2 min24 de setembro, 2018 às 13:13

epa07037664 Taxi drivers gather in downtown Lisbon on the third day of the national demonstration 'It is not fair nor loyal: TVDE in the Constitutional,' in Lisbon, Portugal, 21 September 2018. The protest is promoted by the National Association of Transporters in Automobiles Light (ANTRAL) and by the Portuguese Taxi Federation (FPT), to appeal to the successive inspection of the constitutionality of the law that regulates the transportation of passengers in vehicles deprived of the electronic platform, commonly known as TVDE, with the effects of the same law being suspended until the Constitutional Court's assessment. EPA/JOSE SENA GOULAO

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Este será "um dia importante" para os taxistas. Centenas de motoristas vão desfilar a pé até ao gabinete de António Costa.

Carolina Rico com Rita Costa

Pelo sexto dia consecutivo, mais de dois mil taxistas continuam concentrados em Lisboa, Porto e Faro.

Esta manhã, a coluna engrossou em Lisboa com a chegada de viaturas da margem sul. Estão agora cerca de 1.600 taxistas em protesto na capital.

No Porto, os organizadores contam mais de 400 carros parados e em Faro cerca de 300.

Em declarações à TSF presidente da Federação Portuguesa do Táxi, Carlos Ramos, confessa que ele próprio está surpreendido com a dimensão do protesto, em especial esta segunda-feira.

audio TSF\audio\2018\09\noticias\24\carlos_ramos_1 Manifestação superou "as expectativas", diz Carlos Ramos. Em Lisboa já há carros parados na rotunda do Campo Grande.

Este será "um dia importante" para os taxistas. A partir das 14h00, vão desfilar a pé desde os Restauradores até ao gabinete do primeiro-ministro, na Praça do Comércio.

Os presidentes da ANTRAL, Florêncio de Almeida, e da Federação Nacional do Táxi, Carlos Ramos, foram recebidas este sábado pelo chefe da Casa Civil da Presidência da República mas decidiram manter o protesto até serem recebidos por António Costa.

Exigem que seja suspensa a entrada em vigor, a 1 de novembro, da lei que regula as quatro plataformas eletrónicas de transporte em veículos descaracterizados que operam em Portugal - Uber, Taxify, Cabify e Chauffeur Privé.