Costa ao ataque: "PSD e CDS convenceram Europa que Portugal tinha estradas a mais"
Na chegada a Vila Nova de Famalicão, António Costa acusou PSD e CDS de estagnarem o país.
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Num périplo pelo norte do país, António Costa chegou a Vila Nova de Famalicão e voltou a apontar baterias à direita. O secretário-geral do PS falou na mobilidade como alavanca para a economia e acusa o PSD e o CDS de estagnarem a economia do país.
"O PSD e o CDS andaram a convencer a Europa que Portugal tinha estradas a mais, que tinha autoestradas por todos os sítios e esqueceram-se foi de explicar que entre o sítio onde as pessoas vivem, entre o sítio onde as fábricas estão e as autoestradas há um percurso que é necessário percorrer", atirou.
"Tínhamos os pés e mãos atadas, tínhamos um Portugal2020 que não permitia qualquer investimento na rodovia e portanto foi com muito esforço que pudemos começar já recentemente a intervir na primeira parte da intervenção da nacional 14", sublinhou.
Os milhões não caem do céu, são fruto da solidariedade europeia e não são para serem usados de qualquer maneira
O primeiro-ministro elencou depois as mudanças desde o Governo de Passos Coelho, com destaque "para o fim da austeridade", e entende que é pelas mudanças no país que a direita não gosta "de ouvir as verdades".
"Não gostam do Plano de Recuperação e Resiliência, nem que digamos as verdades. Mas é por isso que estamos aqui para podermos dizer: vivemos momentos difíceis, e foi com determinação que virámos a página da asuteridade", disse.
Costa lembrou ainda as palavras de Passos Coelho, que afirmou que "vinha aí o diabo", mas sem austeridade "o diabo não veio".
"Quando eles pediam à União Europeia para aplicar sanções a Portugal, nós dizíamos que íamos devolver as pensões e os salários cortados, com excedente orçamental. E conseguimos ter um excedente orçamental", atira.
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António Costa voltou a sublinhar que as verbas do Plano de Recuperação e Resiliência têm de ser utilizadas até ao último cêntimo sem corrupção.
"Os milhões não caem do céu, os milhões são fruto da solidariedade europeia e esses milhões não são para serem usados de qualquer maneira, são para ser bem usados, com rigor e transparência, sem qualquer margem de dúvida sobre a corrupção e têm de ser utilizados até ao último cêntimo para desenvolver o nosso país, para melhorar a nossa economia e o rendimentos dos portugueses", disse.
António Costa dedica o sábado de campanha ao Minho, segue agora para Barcelos e tem um comício em Braga ao final da noite.
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